segunda-feira, 7 de maio de 2012

ÍNDIOS EM SERGIPE E ÍNDIOS XOKÓ (HOJE)


                    RELATÓRIO DE SEMINÁRIO: ÍNDIOS EM SERGIPE E ÍNDIOS XOKÓ (HOJE)

Este seminário realizado nos dias 19 e 20 de abril do presente ano tiveram como organizadores, estudantes do curso de História na disciplina de História Sergipe I sob coordenação e orientação do Professor Dr. Antônio Lindvaldo Sousa. Professor da disciplina mencionada e influenciado pela professora Beatriz Góis Dantas durante sua formação, sempre busca trazer para o âmbito acadêmico eventos que rememore a história do povo sergipano.
No primeiro dia o mesmo faz a apresentação da comissão organizadora composta por Cacilda Messias de Jesus Santiago, Leandro Sousa de Oliveira, Marina Leite Suzart e Marcos Paulo Carvalho Lima.
A primeira palestrante a professora Beatriz Góis Dantas falou sobre os índios em Sergipe, sua diversidade lingüística, tupis X tapuias, a primeira tentativa de catequese em 1575 e o seu fracasso, o marco da conquista de 1590, o poder da palavra X a língua, o desaparecimento dos índios, a lei de terra de 1850, a mestiçagem como mecanismo de negação da existência dos índios e identidade: de índio a caboclo.
 Em seguida Pedro Abelardo continuou com o tema a catequese e a civilização dos índios no império, trazendo questões do porque ocorreu a extinção dos aldeamentos, a importância de rememorar os índios no dia 19 de abril, diretório pombalino e o abandono da catequese em 1757, projetos de Bonifácio para índios e escravos, a conquista do índio adquirindo direito civil mais não político. A catequese era um método de civilizar o índio e 100 anos depois essa estratégia e retomada como melhor forma de civilizá-los através da religião.
Whitney Fernandes tratou das atitudes dos índios de Pacatuba diante da usurpação de suas terras, tendo como objetivo identificar as reações dos índios durante o processo de usurpação e apropriação de suas terras.
No segundo dia o palestrante Avelar Araújo Santos Júnior, iniciou o seminário falando sobre o movimento indígena e a atualização de suas pautas de luta, dando ênfase ao histórico da resistência indígena.
Hélia Maria de Paula Barreto não pôde comparecer, e seu tema seria: A retomada de uma identidade.
Apolônio Xokó falou da luta do seu povo e da continuidade desta luta pelos seus direitos, sua identidade e memória, e de quão é importante a parceria da UFS com a comunidade XoKó  para realizar essas conquistas.
O encerramento ocorreu com o debate dos temas discutidos seguido de um sorteio de livros de alguns palestrantes e alguns objetos confeccionados pelos índios da comunidade Xokó.

Relatório de Viagem


Relatório Da Aula Pública De História De Sergipe:
O Sertão Tem Histórias‏