RELATÓRIO DE SEMINÁRIO: ÍNDIOS EM SERGIPE E ÍNDIOS
XOKÓ (HOJE)
Este
seminário realizado nos dias 19 e 20 de abril do presente ano tiveram como
organizadores, estudantes do curso de História na disciplina de História Sergipe I sob coordenação
e orientação do Professor Dr. Antônio Lindvaldo Sousa. Professor da disciplina
mencionada e influenciado pela professora Beatriz Góis Dantas durante sua
formação, sempre busca trazer para o âmbito acadêmico eventos que rememore a
história do povo sergipano.
No
primeiro dia o mesmo faz a apresentação da comissão organizadora composta por Cacilda
Messias de Jesus Santiago, Leandro Sousa de Oliveira, Marina Leite Suzart e
Marcos Paulo Carvalho Lima.
A
primeira palestrante a professora Beatriz Góis Dantas falou sobre os índios em
Sergipe, sua diversidade lingüística, tupis X tapuias, a primeira tentativa de
catequese em 1575 e o seu fracasso, o marco da conquista de 1590, o poder da
palavra X a língua, o desaparecimento dos índios, a lei de terra de 1850, a
mestiçagem como mecanismo de negação da existência dos índios e identidade: de
índio a caboclo.
Em seguida Pedro Abelardo continuou com o tema
a catequese e a civilização dos índios no império, trazendo questões do porque
ocorreu a extinção dos aldeamentos, a importância de rememorar os índios no dia
19 de abril, diretório pombalino e o abandono da catequese em 1757, projetos de
Bonifácio para índios e escravos, a conquista do índio adquirindo direito civil
mais não político. A catequese era um método de civilizar o índio e 100 anos
depois essa estratégia e retomada como melhor forma de civilizá-los através da
religião.
Whitney
Fernandes tratou das atitudes dos índios de Pacatuba diante da usurpação de
suas terras, tendo como objetivo identificar as reações dos índios durante o
processo de usurpação e apropriação de suas terras.
No
segundo dia o palestrante Avelar Araújo Santos Júnior, iniciou o seminário falando
sobre o movimento indígena e a atualização de suas pautas de luta, dando ênfase
ao histórico da resistência indígena.
Hélia
Maria de Paula Barreto não pôde comparecer, e seu tema seria: A retomada de uma
identidade.
Apolônio
Xokó falou da luta do seu povo e da continuidade desta luta pelos seus direitos,
sua identidade e memória, e de quão é importante a parceria da UFS com a
comunidade XoKó para realizar essas
conquistas.
O
encerramento ocorreu com o debate dos temas discutidos seguido de um sorteio de
livros de alguns palestrantes e alguns objetos confeccionados pelos índios da
comunidade Xokó.